A história da costura começa há quase 30 mil anos, durante o período paleolítico, e unia principalmente pedaços de couro. A forma artesanal evoluiu com o tempo e novos tecidos surgiram, e atravessando séculos se costuraram, entre outras coisas, cortinas, velas de barcos e bandeiras. Com a Revolução Industrial o trabalho se torna dinâmico, mas ainda assim depende das mãos habilidosas dos profissionais para dar pontos e guiar o tecido no percurso da linha. No dia 25 de maio celebra-se o Dia da Costureira e elas são base da industria municipal, sendo Muriaé um importante pólo de confecções. A presidente do Conselho de Desenvolvimento do Setor de Confecções de Muriaé (CONDESC) Solange Montezano disse que, hoje, o trabalho manual requer habilidade e concentração, mas há também o conhecimento para lidar com máquinas modernas. Ela também falou sobre a criação do CONDESC para tratar a carência de profissionais qualificados – possui escolas profissionalizantes em costura e as peças produzidas pelas alunas são doadas para instituições. O mercado confeccionista emprega aproximadamente duas mil pessoas na cidade, quase metade de toda mão de obra.
O Condesc funciona no Centro Educacional Dom Delfim, rua Itagiba de Oliveira, e promove reuniões do grupo de Gestão Estratégica Orientada para o Resultado (GEOR) , todas segundas-feiras, a partir das 18h, com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, do Sebrae e do Sindivest/MG. Durante as reuniões são discutidos temas de cursos, missões empresariais em feiras nacionais, objetivos e capacitação de profissionais para o vestuário.
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