O inverno começou nesta semana e com ele chegam as chamadas doenças de inverno que aproveitam a temperatura baixa e o ar seco para se alojar. Entre as mais comuns estão as que atingem a garganta e o aparelho respiratório. Gripes, resfriados, alergias parecem não exigir atenção, mas os médicos alertam que, mais do que o desconforto, essas doenças podem se agravar e por isso temos, sim, de tratá-las de forma adequada.
Segundo o imunologista, alergista e médico Daniel Almeida da Costa, formado pela Universidade Gama Filho do Rio de Janeiro, as “doenças de inverno” aproveitam as aglomerações de pessoas e a menor ventilação para se espelhar e atingir principalmente as crianças e também os idosos. Para ele, o clima seco de Muriaé não colabora quando o tempo esfria, pois a baixa temperatura irrita a mucosa nasal.
O caso do paciente alérgico, conta o médico, é mais sensível pois ele já tem predisposição para as variações do ambiente. Nesta parte do ano, quem ter alergias sofre mais por ter suas partes do corpo mais sensibilizadas e, em conseqüência, uma agressão maior. O estudante Marcos Vinícius é um destes casos. “Assim que esfriou, já começou a crise”, conta.
No caso das crianças, os pediatras sugerem lavar o nariz com soro fisiológico para ajudar na prevenção, pois diminui os efeitos do tempo seco nas vias respiratórias. Alertam também, porém, que os descongestionantes não podem ser usados em crianças, “pois podem estar associados a arritmias cardíaca
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